Quinta dos Álamos

Data do século XVI a doação da quinta por parte de D. Sebastião ao seu aio D. Aleixo de Meneses. A propriedade, de exploração rural e terrenos férteis, viu erguer um palácio destruído aquando do grande terramoto, tendo sido posteriormente reconstruído. Recebeu elementos neoclássicos e a magistralidade semelhante à de grandes palácios, como o de Queluz seu contemporâneo, talvez pela influência de Manuel dos Anjos, decorador na corte de D. Maria e cunhado do autor da reconstrução, Frederico Tavares Bonacho. Tomou-a de arrendamento Rafael José da Cunha, que viria mais tarde a fundar a Quinta da Brôa. Nos alvores do século XX Frederico Bonacho dos Anjos, adquire a propriedade mantendo-lhe o cunho eminentemente agrícola, mas dotando-a de espaços dedicados à sua arte: a fotografia. Inspirado por Carlos Relvas (+) em muitos aspectos da sua vida, cria espaços de trabalho, quer de fotografia com os mesmos jogos de luz utilizados por Relvas, quer de revelação, tendo ficado conhecido pela revelação em bromóleo.
Nos nossos dias a quinta mantém a produção agrícola, ao que aliou o turismo em espaço rural.