Quinta de Santo António

Antiga Quinta da Baralha ou Quinta Nova, como era conhecida, conhece fundação no segundo quartel do século XVII, tendo sofrido reconstruções nos seguintes, uma vez que foi destruída aquando da permanência das tropas francesas na localidade.

Aliás tanto tempo por aqui estiveram impedidos de transpor o Rio Tejo pelos vizinhos de além-Tejo, que com medo destruíram as embarcações e cais, que habitualmente permitiam as trocas entre as margens.

O palacete sofreu no século XIX profundas remodelações, revestindo o seu interior de pinturas murais com cenários bucólicos e cenas mitológicas com tromp l’oeil ao jeito da época, e que encontramos noutros locais de referência (+). A sua capela, votada a Santo António, contém painéis de azulejo com cenas da vida de Nossa Senhora (século XVII), de São João Batista e Santo Amaro (século XVIII). Destacam-se nela ainda os jardins, um dos quais com vista privilegiada sobre a extensa propriedade rural, tendo como de fundo o rio Tejo, e uma importante coleção de carros de atrelagem (+), sede da Associação Portuguesa de Atrelagem.